sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Ciclistas paulistanos aderem ao movimento cycle chic

Paulistanos mantém o estilo pedalando pela cidade com suas roupas normais.

Com o aumento dos ciclistas nas ruas de São Paulo, a cidade passou a importar movimentos em voga em outras cidades do mundo. O termo cycle chic, por exemplo foi cunhado por um blogueiro de Copenhague, em 2007, mas a tradução é simples. A ideia é pedalar pela cidade em roupas normais, deixando de lado as famosas roupas fluorescentes dos ciclistas de velocidade e valorizar o uso da bicicleta como meio de transporte. “O chic é meio intimidador e pode causar um afastamento das pessoas que não se identificam com esse rótulo.”, afirma Verônica Mabrini, 26, do blog Gata de Rodas e dona de uma Fuji Crosstown Ladies. Pioneira, ela defende que para pedalar ninguém "precisa de uma roupa especial”.

Em São Paulo, adeptos destacam-se do ciclista comum nas ruas e avenidas. “Eu percebi que depois que passei a andar de vestido ou saia, passei a ser muito mais percebida no trânsito.”, afirmou a jornalista Evelyn Araripe, 25. Ciclista em São Paulo desde maio de 2008, ela acredita que ao utilizar roupas normais no trânsito, o motorista de carro também é educado sobre a presença dos ciclistas. Entre quedas e outras presepadas de sua fase menos experiente, ela coleciona histórias como o namoro que começou em um encontro de ciclistas e aventuras como viagens pela Europa de bike. É de lá, por exemplo, que ela trouxe a bicicleta alemã, uma FahrradStation, buscada do conserto no dia da reportagem. Na pequena loja de bairro, ciclista e mecânico se entretém em uma conversa cheia de termos bicicleteiros como selim, pedais, correntes e paralamas. Porém, é quando questionada sobre suas peças de roupa prediletas para pedalar que revela seu lado cycle chic. “Sempre gostei muito de pedalar de saia e vestido. É o que eu mais tenho no guarda-roupa.”, revela vaidosa. “Quando eu vou fazer aquela limpeza no guarda-roupa eu dou calças e camisetas, mas saia e vestido normalmente ficam.”
Outras, como a ilustradora Fernanda Guedes, preferem um estilo mais extravagante. Ciclista desde março deste ano, ela confessa que andar de bicicleta aumentou sua auto-confiança, que desfila com desenvoltura em sapatos de salto alto, cores fortes e pulseiras grossas e nada discretas. A capa de chuva de nylon com estampa de oncinha, por exemplo, é da Kenzo. O capacete, de equitação, é da Kraft, e ela ainda espera ansiosa por uma loja que venda guarda-saias, para que ela possa andar de vestidos. Os cestinhos, de imitação de vime, no entanto, vão de encontro ao estilo sustentável geralmente praticado pelos ciclistas e estão pendurados na frente e na garupa de sua Blitz. “Uso as cestas para fazer compras ao invés de saquinhos plásticos”, diz Fernanda, que chega a fazer pedaladas de 40 km e atende a todos os compromissos de bicicleta. “Andar de bicicleta me deixou mais feliz”, confessa.

Outras, como a ilustradora Fernanda Guedes, preferem um estilo mais extravagante. Ciclista desde março deste ano, ela confessa que andar de bicicleta aumentou sua auto-confiança, que desfila com desenvoltura em sapatos de salto alto, cores fortes e pulseiras grossas e nada discretas. A capa de chuva de nylon com estampa de oncinha, por exemplo, é da Kenzo. O capacete, de equitação, é da Kraft, e ela ainda espera ansiosa por uma loja que venda guarda-saias, para que ela possa andar de vestidos. Os cestinhos, de imitação de vime, no entanto, vão de encontro ao estilo sustentável geralmente praticado pelos ciclistas e estão pendurados na frente e na garupa de sua Blitz. “Uso as cestas para fazer compras ao invés de saquinhos plásticos”, diz Fernanda, que chega a fazer pedaladas de 40 km e atende a todos os compromissos de bicicleta. “Andar de bicicleta me deixou mais feliz”, confessa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Tudo de Moda você encontra aqui!

Create your own banner at mybannermaker.com!